holofote • biba rigo

Por Camila Marchiori

Publicado em 08 de Setembro de 2021

Entre ser artista, educadora e curadora, Biba Rigo sempre foi reconhecida por sua inquietude investigativa. Já na infância se interessou pela arte e iniciou as suas primeiras experimentações de forma autodidata. Com o amadurecimento de ideias e linhas de pesquisa, buscou mestres e formações para aprofundar sua relação com o olhar e conexão com o entorno, direcionando-a para gestualidade da linha e das massas de tinta.

Articulando a pintura, o desenho e monotipia em suportes diversos, Biba valoriza também a presença e o movimento de seu corpo na execução das obras, trazendo a dança e a performance como elementos não dissociativos de sua produção.

Sua principal linha de arguição está na observação atenta e sensível de tudo que a rodeia, se posicionando como agente vivente no mundo e desse tempo, ligando as camadas sociais e políticas à sua reflexão crítica e elementos íntimos, fazendo de suas obras uma transmutação das confluências do “eu do mundo”.

Com a pandemia, houve maior inserção do uso de materiais que tem em casa, criando com o que tem ao alcance da mão. Fabricando materiais e instrumentos, para alongar ou encurtar a extensão do corpo, testando diferentes suportes. Nesse momento, a pintura acompanhou os tensionamentos políticos e psicológicos, inaugurando a série “Fabulações”, que expressa não somente os confrontos e as buscas humanas, mas o luto e as alienações políticas.

• Quarto Rosa, 2021

• Registro do processo de monotipia

• Registro de processo “Sustentáculos, 2021

• Sustentáculos, 2021

• Registro de processo, 2021

• Registro Caderno de artista, 2021

• O medo, O sonho e a Esperança /Série “Fabulações”, 2020

• Sem titulo / Da Série Sismógrafos do Temperamento, 2018

• Aula de anatomia, 2016



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